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CAPA ESPECIAL

Pedro Carvalho

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Créditos: Fotos Priscila Nicheli; Styling Samantha Szczerb; Grooming: Vivi Gonzo; Terno Raffer; Blusa zduoz; Locação Portinho RJ

O que esse personagem trouxe de novo para você?

Interpretar um vilão nas telas brasileiras, falando o português do Brasil, foi o que me motivou desde o início quando recebi a proposta para interpretar o ‘Rui’ em ‘Fuzuê’. Em Portugal já tive oportunidade de interpretar alguns vilões, no horário das 19h, das 20h, em série, cinema e teatro. Aqui no Brasil, nas telas daqui, é um estreia para mim. Este vilão é diferente de todos os que já fiz, ele tem uma pegada de ‘espertalhão’, é quase um Jack Sparow de ‘o Pirata das Caribes’, ousado, abusado, sem escrúpulos. É essa novidade me dá bastante vontade de compor este personagem.

 

Ele é um vilão. É libertador ser o malvado da história?

Dá muita margem para criar e isso é libertador, mas também é um lugar de muita atenção, porque não pode ficar over-acting. Este ‘jogo’ de testar limites e de me transformar em cena me dá muito prazer.

Estava com saudade de fazer TV aqui no Brasil? 


Está sendo um retorno muito especial. Amo o Brasil, amo trabalhar aqui, viver aqui. E gosto demais dessa minha vida de ‘caixeiro viajante’, gravando um projeto aqui e projeto lá (em Portugal). Já são quase 8 anos de Brasil, 4 novelas e 2 longas aqui e muitos amigos que já viraram família. Depois de gravar a novela A Dona do Pedaço, ainda deu para emendar num longa que filmámos em São Paulo, antes de estourar a pandemia no Brasil, ‘O Segundo Homem’, do Thiago Luciano. Depois de filmar, voltei para Portugal para gravar Novela lá durante a pandemia e abrir a minha produtora audiovisual: 3Monkeys Filmes.
Vim com todo o amor e garra na bagagem para fazer este projeto, tenho a certeza que será mais uma linda caminhada. Estou reencontrando alguns colegas queridos com quem já tinha trabalhado em outros projetos aqui, conhecendo outros tantos extremamente talentosos. E é um reencontro muito feliz numa obra do Gustavo Reiz, que foi o autor da primeira Novela que eu gravei no Brasil ‘Escrava Mãe’, quando vim fazer o protagonista da sua história.
Estou muito feliz por estar de volta às telinhas do Brasil e desta vez na pele de um vilão que está me dando muito prazer em compor.

Como tem sido a repercussão com o público?

 

Muito boa, como sempre o público brasileiro me acolhe muito bem em todos os projetos que faço aqui e alguns ainda ficam confusos, pelo visual, por estar falando o português brasileiro no personagem e pelo facto de estar fazendo este vilão tão sarcástico, se sou mesmo o ‘Abel’ cômico e bronco de ‘A Dona do Pedaço’. Isso é muito legal.

Qual é o seu maior desejo profissional? 

 

Interpretar personagens cada vez mais desafiadores.

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Você tem uma produtora. Como é esse outro lado do Pedro? 


Montei a produtora ‘3 Monkeys Filmes’, uma produtora de produção de conteúdos audiovisuais focado em projetos portugueses de ficção, brasileiros e co-produções, com a minha sócia, a diretora Michele Lavalle. Iremos rodar o nosso primeiro longa em Portugal em Março do próximo ano e estamos avançando com séries em streamings. É um processo muito trabalhoso, mas muito prazeroso também. Acaba por englobar a parte de criação artística com a parte empresarial, que são duas áreas que gosto muito.

Tem algum personagem do seu sonho? 

 

Projetos autorais, personagens de composição, personagens biográficos, personagens que me tirem completamente da minha zona de conforto e que me façam experimentar outras vivências e outras camadas na atuação. 

E como é o Pedro empreendedor, dono de um hotel? 

 

Tenho alguns negócios que fui montando, enquanto empresário. Para além da de me ter formado em artes cénicas em Portugal e Espanha, fiz mestrado em Arquitetura. Por isso montei um hotel boutique em Lisboa, numa das áreas mais turísticas do País, na rua dos pastéis de Belém, fiz todo o projeto de arquitectura e design de interiores de todos os apartamentos. Criei um sistema i-tech e um negócio que se adaptasse à minha vida que é sempre entre ‘cá’ e ‘lá’, tenho um software bem completo no meu celular e consigo administrar o negócio à distância, abrir portas, falar com os hóspedes, controlar equipe de limpeza, mexer em preços… 


Tenho uma produtora de produção de conteúdos audiovisuais focado em projetos portugueses de ficção, brasileiros e co-produções, com a minha sócia, a diretora Michele Lavalle. Iremos rodar o nosso primeiro longa em Portugal em Março do próximo ano e estamos avançando com séries em streamings. É um processo muito trabalhoso mas muito prazeroso também. Acaba por englobar a parte de criação artística com a parte empresarial, que são duas áreas que gosto muito.
E desde sempre que eu pinto e desenho, este ano fiz a minha primeira exposição numa galeria grande em Lisboa, em Setembro passado e parte da verba da venda dos quadros reverteu a favor de uma Associação Solidária que ajuda mulheres carenciadas.

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E o Pedro arquiteto? 

Arquitetura faz parte da minha formação, fiz mestrado e como eu costumo dizer: é um Hobbie exigente. A arquitetura está presente em todos os meus movimentos artísticos enquanto ator, pintor, ser humano mesmo. Viajo muitas vezes só para visitar obras de arquitetura e design que me inspiram a criar personagens muitas vezes.

Você é um homem bonito. Você é vaidoso? 

 

Obrigado pelo elogio. Sempre gostei de Moda, de Arte. Na adolescência, a maioria das minhas roupas eram desenhadas e fabricadas por mim. Tenho um estilo muito próprio, muito meu, muito pessoal, mas sem nunca deixando de ser prático. O conforto para mim é tudo. 
Sempre pratiquei esportes, dos mais variados, desde luta a natação de competição, academia,… é algo que tem que estar presente na minha rotina, indispensável à minha sanidade mental. Comecei agora, com 38 anos a ter alguns cuidados de skin care e em termos de alimentação, sempre muito muito seleto, não gosto de refrigerantes, molhos, Ketchup, etc… isso já ajuda, no entanto adoro chocolate e sobremesas, acho que o meu Instagram, as receitas de doces portugueses que ensino ao público brasileiro, denunciam esse meu ‘vício’.

 

Quais são os seus cuidados com o corpo e a mente? 


Sempre pratiquei esportes, dos mais variados, desde luta a natação de competição, academia,… é algo que tem que estar presente na minha rotina, indispensável à minha sanidade mental. Faço Boxe 3 vezes por semana, corro todos os dias, faço CROSSFIT, trilhas…
E faço terapia desde os meus 14 anos. 

Você já faz novelas há muitos anos em Portugal. Como é para o público português te ver nas produções brasileiras, que tb são exibidas por lá? 


Estou com 38 anos, com quase 20 anos de carreira, 17 novelas, filmes e peças de teatro na bagagem ente Portugal e Brasil, acho que tudo o que vivi até aqui tem me vindo a preparar para acessar voos mais altos. As novelas que fiz aqui no Brasil passaram e passam em Portugal na TV aberta, na emissora SIC e passam também na Globo Portugal. Agora na Globo Portugal esta passando a reprise de ‘A Dona do Pedaço’ e esta passando a Novela atual ‘Fuzuê’. E é um motivo de orgulho para o público português se verem representados na sua língua ou com um ator que é tao bem conhecido de Portugal num outro País. Recebo essas manifestações de carinho e orgulho diariamente nas minha redes sociais. E isso me dá muito gás para continuar.

Quais são os seus próximos projetos? O que pode nos contar?


Ainda tem muito FUZUÊ pela frente. Tenho os projectos da minha produtora que estão avançando e quero continuar trilhando minha caminhada profissional aqui no Brasil.

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